Como assinante do Jornal Folha de São Paulo, sinto desejo de dizer que apesar de adorar suas reportagens, jornalistas e opiniões, fico chateada muitas vezes quando vejo uma montanha deles se acumulando aqui em casa. Vão virando quase que um obelisco ao não lido e ao meu atraso ante os acontecimentos mundiais. Porém hoje, resovi que ia ler o jornal de domingo inteirinho. E olha que já ouvi dizer que um jornal como O Globo ou a Folha de domingo, em termos de quantidade de conteúdo, equivale a tudo aquilo que um homem do século XVIII era capaz de assimilar durante toda uma vida. Pois bem, quero só dividir um pensamento de um senhor chamado Isaiah Berlim (1909-1997)um filósofo que estudou conceitos e dimensões do liberalismo, pluralismo e liberdade.
Para ele:
" É uma arrogância terrível e perigosa acreditar que você, e você apenas, tem razão; que possui um olho mágico que enxerga a verdade e que outras pessoas não podem estar certas se discordam disso."
Como reitera o colunista João Pereira Coutinho, os valores implicam escolhas trágicas e agônicas; escolher certos valores implica abandonar outros.Podemos amar a liberdade. Podemos amar a igualdade. Mas não podemos ter ambas na sua expressão máxima. A liberdade total dos lobos seria o fim dos cordeiros, escreveu Berlin.
Valeu o dia!! Segue ao lado do Caderno Mais um recorte de um cartão de natal que fiz no ano passado.
Abraços (a mim porque até agora ninguém sabe da existência desse blog).